A França, depois de assegurar o vice-título mundial em 2006, acaba de nos desiludir completamente neste Europeu de 2008. E o problema, está muito além quer dos resultados, quer do miserável goal-average (-5). O problema está no que foi por todos observado, jogo após jogo neste Euro. A escassez de ideias, a rigidez táctica, a falta de movimentações colectivas, a inoperância de Domenech. Neste Euro, a França foi somente a soma das partes, um amontoado de jogadores.
Mas comecemos pelo princípio.
Primeiro, não entendo sinceramente, porque é que Raymond Domenech, não convocou David Trezeguet, que realizou uma época excelente na Juventus, preferindo convocar por exemplo, um tal de Gomis, que não convenceu minimamente, pois naquela anarquia de ideias, nem sequer dele sobressaiu qualquer dote técnico. A única coisa que saltou à vista foi mesmo o seu enorme cabelo selvagem. Depois também, não compreendo porque se convocou Patrick Vieira, se estava lesionado, e nem jogou 1 minuto que seja. Estaria a ser guardado para os quartos-de-final? Não seria Mathieu Flamini mais útil? É que analisando, a prestação daquele redutor duplo-pivot "Makelele-Toulalan", parece-me que sim, pois apesar de serem dois bons médios-defensivos, se jogar com um deles julgo ser positivo, com os dois parece-me patético, pois hipoteca em larga escala a construção de jogo dos franceses. E foi esse um dos principais problemas desta selecção. Sem Zidane (que falta faz!), Vieira e Flamini, não havia ali mesmo ninguêm que desse um pouco de clarividência no centro do meio-campo francês, alguém que pensasse o jogo. Ou melhor havia o virtuoso Samir Nasri, mas Domenech mais uma vez mostrou a sua astúcia, e colocou o dito sucessor de Zidane sempre no banco...
Depois na defesa, esteve outro problema. Se no primeiro jogo com a Roménia, pouco se notou, dada a fraca capacidade de construção de jogo ofensivo dos romenos, nos outros jogos aquilo foi uma auto-estrada. É que se o velho Makelele, ainda dura, dura...O "dinossauro" Thuram não dura coisa nenhuma, já não tem pernas, e formou com Gallas uma fractura no eixo defensivo. Mas Raymond Domenech para tudo tem solução e no terceiro jogo resolve colocar Abidal a central com Gallas, entrando Evra para o onze inicial. Se é verdade que sempre gostei mais de Evra, que Abidal na esquerda, não posso compreender essa brilhante decisão, cujos resultados ficaram bem à vista. Um lateral adaptado e sem rotinas, esteve mal ao nível do posicionamento, o que o obrigou a cometer um penalty suicida sobre Toni, expulsão directa, prejudicando ainda mais a desorientada equipa francesa.
Em termos ofensivos, quer nas alas, quer no eixo do ataque, nada a dizer individualmente. Faltou Trezeguet é certo. Mas havia Henry, Benzema, Ribery, Malouda, Govou, Anelka...Enfim...um vasto leque de soluções...Pena que não houvesse praticamente jogo colectivo, com cada um a querer levar a água ao seu moinho, de qualquer maneira, individualmente...Ora pegava Henry na bola e tentava resolver...ora era Ribery...No jogo com a Holanda há quem diga que a França jogou muito bem. Eu diria apenas que teve muito volume de jogo ofensivo, mas que foi mais uma vez cada um por si, e à pressão a tentar tirar "coelhos da cartola". Já para não falar nos espaços defensivos, que esta avalanche ofensiva abriu. E a Holanda aproveitou.
Em suma, uma catastrófica participação gaulesa no Euro 2008, que deverá ser lembrada por muitos anos, por forma a não se voltar a repetir. E nem é por um ou outro aspecto em termos de escolha de jogadores que se possa apontar a Domenech, a questão nem está aí. O problema, foi o 4-4-2 clássico montado por este, sem qualquer tipo de rotina, sem soluções tácticas, sem movimentações colectivas, sem nenhuma jogada que parece-se ter sido treinada, nada, nada...Não sei mesmo o que é esta personagem, esteve a fazer com os seus jogadores ao longo de três ou quatro semanas. A avaliar pelo que foi observado, julgo que nada. E por tudo isso, Raymond Domenech tem mesmo de ser considerado, o pior treinador do Euro sem dúvida. Porque com os recursos disponíveis, fazer-se o que ele fez, é vergonhoso. E nem a boa participação de 2006, serve de desculpa...
quarta-feira, 18 de junho de 2008
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Portugal - Fase de Grupos
Como seria de esperar Portugal, venceu o Grupo A, que teve a Turquia como principal surpresa, virando dois resultados. A Classificação Final do Grupo é a seguinte:
País / Pontos / Golos marcados-sofridos / Diferença de golos
1. Portugal - 6 / 5-3 / +2
2. Turquia - 6 / 5-5 / 0
3. República Checa - 3 / 4-6 / -2
4. Suiça - 3 / 3-3 / 0
Análise:
Dois jogos de boa qualidade de Portugal, quer com a Turquia, que foi no primeiro jogo uma oposição não muito forte, quer com a República Checa, num teste mais difícil, que Portugal teve de ter cabeça, e alguma paciência, dada a superioridade táctica dos checos, em relação aos turcos.
No terceiro jogo, apesar de não ter qualquer interesse prático, fica uma mancha no percurso de Portugal, pois com uma equipa desfalcada de oito unidades titulares, todos os bons princípios de jogo, verificados na duas primeiras rondas, não foram visíveis. Mas como disse, tal poderá dever-se essencialmente à alteração, para mim exagerada (bastaria saírem 5 ou 6), de unidades, constituindo-se por exemplo um meio-campo sem qualquer tipo de rotinas de jogo.
Espera-se no entanto, que tenha sido somente um acidente de percurso, e que Portugal volte ao seu nível técnico-táctico inicial, já nos Quartos-de-Final. Se assim for, terá boas possibilidades de avançar para as meias-finais da prova, quer encontre Alemanha, Áustria ou Polónia.
Das restantes equipas do grupo não há muito a dizer, somente que pareceu existir equilíbrio entre si. Os checos pelo que vi, pareceram-me os melhores a nível da qualidade táctica do jogo, contudo, não se pode deixar de lamentar, a forma como perderam o último jogo com a Turquia, consentindo o volte-face no marcador. Só por isso, julgo que mereceram a não qualificação. Por outro lado, a Turquia depois de um primeiro jogo pouco conseguido, em que até pareceu uma selecção débil, demonstrou elevada força mental, ao virar dois resultados, tendo também bons executantes técnicos. Merece a passagem. A Suiça, apesar de numa táctica estanque (4x4x2 rígido e previsível), mas organizada, pareceu-me ser das quatro, a equipa menor apetrechada em termos da valia individual dos jogadores, existindo um ou outro interessante. Não demonstrou para mim, potencial para justificar a qualificação para uma fase mais avançada da prova. Os helvéticos, despedem-se do torneio, no seu próprio território, e terei a maior curiosidade de observar como irá evoluir nos próximos dois anos, sob o comando de Ottmar Hitzfeld, pois julgo que apesar da matéria prima disponível não ser muito abundante, se pode fazer mais e melhor.
Jogadores em destaque:
Pepe (Portugal)
Ricardo Carvalho (Portugal)
João Moutinho (Portugal)
Deco (Portugal)
Nuno Gomes (Portugal)
Nihat Kahveci (Turquia)
Arda Turan (Turquia)
Milan Baros (República Checa)
Sionko (República Checa)
Hakan Yakin (Suiça)
Ludovic Magnin (Suiça)
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Quem é Lukas Podolski?
Lukas Podolski, é um avançado alemão, que nasceu na Polónia (Gliwice, Upper Silesia), a 4 de Junho de 1985. Porém, aos dois anos de idade mudou-se para a Alemanha (Bergheim).
Começou a jogar futebol aos seis anos, na equipa da sua cidade (FC Bergheim). Em 1995, com dez anos de idade, mudou-se para o Colónia (FC Koln), onde esteve até 2006, altura em que após um excelente Mundial (esteve a bom nível, e marcou três golos no total), no qual a Alemanha anfitriã, garantiu o terceiro lugar (e ganhou o prémio individual de melhor jogador jovem do torneio), ingressou no gigante Bayern de Munique. Em Colónia era um ídolo, e contribuiu para inúmeros golos da sua equipa, que acabou por descer de divisão em 2005-2006. Na capital da Baviera, o jogador têm sido útil, contudo não têm, nem marcado muitos golos, nem sido titular indiscutível, devido principalmente à fortíssima concorrência no plantel (Miroslav Klose, Luca Toni...). Apesar de tudo sagrou-se, campeão da 1. Bundesliga, numa época em que os bávaros não deram hipótese na corrida pelo título.
Não obstante isso, na selecção alemã, tal não acontece e Podolski é imprescindível. Com a ascensão, de Mário Gómez (Estugarda), Podolski nem sempre joga na sua posição natural, actuando muitas vezes numa das alas do meio-campo germânico. Seja onde for, certo é que Joachim Low, não prescinde dele, dada a sua importância, quer individual, quer para o funcionamento do colectivo.
E foi precisamente, nesta posição (ala esquerda de um 4-4-2, formato clássico), que brilhou ontem à noite frente à Polónia. Não falo só dos golos, mas sim de todos os movimentos importantes para o colectivo. Médio esquerdo no papel, na prática e quando a sua equipa atacava, Podolski aparecia quase sempre como um terceiro avançado, combinando bem com Mário Gómez e Klose. Foi precisamente este tipo de jogadas, que proporcionou os dois golos de Lukas à Polónia. Na altura de defender, aí sim, encostava no lado esquerdo da linha de 4 do meio-campo (um meio-campo que baixava bastante a defender, num bloco baixo), de forma a preencher melhor os espaços defensivos.
Mas falo deste jogo para quê?
Para exemplificar, de forma evidente, as suas características fundamentais. Ou seja, é um jogador que não é excepcionalmente alto e forte, nem um super-habilidoso tecnicamente, um driblador. Também não é regra geral (apesar de ontem ter sido extremamente eficaz), um matador implacável (também por causa dos espaços que ocupa, não se limita a estar na área, é pelo contrário bastante móvel, mesmo quando joga na sua posição natural). Porém, é um extraodinário jogador de equipa. É bom tecnicamente, é inteligente, culto tacticamente e móvel. Julgo que é visivelmente, um (bom) produto da escola alemã, que forma sobretudo jogadores eficazes e com sentido prático e colectivo, e não "malabaristas".
Já começou bem o Euro, vamos ver se acaba ainda melhor. Promete...
Curiosidades:
-Nasceu como Lukasz Podolski, que é o seu nome original em polaco.
-Por vezes, nos jogos do Bayern, comunica com o seu companheiro Miroslav Klose (que também é de ascendência polaca), em polaco, de forma aos jogadores das equipas adversárias, não entenderem as conversas.
Começou a jogar futebol aos seis anos, na equipa da sua cidade (FC Bergheim). Em 1995, com dez anos de idade, mudou-se para o Colónia (FC Koln), onde esteve até 2006, altura em que após um excelente Mundial (esteve a bom nível, e marcou três golos no total), no qual a Alemanha anfitriã, garantiu o terceiro lugar (e ganhou o prémio individual de melhor jogador jovem do torneio), ingressou no gigante Bayern de Munique. Em Colónia era um ídolo, e contribuiu para inúmeros golos da sua equipa, que acabou por descer de divisão em 2005-2006. Na capital da Baviera, o jogador têm sido útil, contudo não têm, nem marcado muitos golos, nem sido titular indiscutível, devido principalmente à fortíssima concorrência no plantel (Miroslav Klose, Luca Toni...). Apesar de tudo sagrou-se, campeão da 1. Bundesliga, numa época em que os bávaros não deram hipótese na corrida pelo título.
Não obstante isso, na selecção alemã, tal não acontece e Podolski é imprescindível. Com a ascensão, de Mário Gómez (Estugarda), Podolski nem sempre joga na sua posição natural, actuando muitas vezes numa das alas do meio-campo germânico. Seja onde for, certo é que Joachim Low, não prescinde dele, dada a sua importância, quer individual, quer para o funcionamento do colectivo.
E foi precisamente, nesta posição (ala esquerda de um 4-4-2, formato clássico), que brilhou ontem à noite frente à Polónia. Não falo só dos golos, mas sim de todos os movimentos importantes para o colectivo. Médio esquerdo no papel, na prática e quando a sua equipa atacava, Podolski aparecia quase sempre como um terceiro avançado, combinando bem com Mário Gómez e Klose. Foi precisamente este tipo de jogadas, que proporcionou os dois golos de Lukas à Polónia. Na altura de defender, aí sim, encostava no lado esquerdo da linha de 4 do meio-campo (um meio-campo que baixava bastante a defender, num bloco baixo), de forma a preencher melhor os espaços defensivos.
Mas falo deste jogo para quê?
Para exemplificar, de forma evidente, as suas características fundamentais. Ou seja, é um jogador que não é excepcionalmente alto e forte, nem um super-habilidoso tecnicamente, um driblador. Também não é regra geral (apesar de ontem ter sido extremamente eficaz), um matador implacável (também por causa dos espaços que ocupa, não se limita a estar na área, é pelo contrário bastante móvel, mesmo quando joga na sua posição natural). Porém, é um extraodinário jogador de equipa. É bom tecnicamente, é inteligente, culto tacticamente e móvel. Julgo que é visivelmente, um (bom) produto da escola alemã, que forma sobretudo jogadores eficazes e com sentido prático e colectivo, e não "malabaristas".
Já começou bem o Euro, vamos ver se acaba ainda melhor. Promete...
Curiosidades:
-Nasceu como Lukasz Podolski, que é o seu nome original em polaco.
-Por vezes, nos jogos do Bayern, comunica com o seu companheiro Miroslav Klose (que também é de ascendência polaca), em polaco, de forma aos jogadores das equipas adversárias, não entenderem as conversas.
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quarta-feira, 4 de junho de 2008
Quem é Edwin Van der Sar?
Experiência e veterania são importantes no futebol, principalmente nos momentos chave. Por isso, a “laranja mecânica” terá um grande ponto forte na defesa da sua baliza.
Edwin Van der Sar nasceu a 29 de Outubro de 1970. Foi descoberto pelo técnico Van Gaal, na altura em que era ainda técnico-adjunto no Ajax de Amesterdão. Só após três anos no clube é que conquistou a titularidade. Teve grandes épocas na equipa holandesa, em que ganhou a Taça UEFA em 1992, a Liga dos Campeões (numa equipa de jovens talentosos como Davids ou Seedorf), a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental em 1995. Considerado o melhor guarda-redes europeu, o holandês era cobiçado por grandes clubes, o que o levou à Juventus, em 1999, clube em que, infelizmente, as coisas não correram bem, acabando com a sua transferência para o Fulham, devido à contratação de Buffon pela Juventus. Foi nesta equipa, onde esteve desde 2001 até 2005, que Van der Sar voltou a ser grande, contribuindo para a permanência da equipa na Premier League. Posteriormente, Edwin foi contratado pelo Manchester United. O guarda-redes voltou aos grandes momentos que tinha vido no Ajax, tendo, até agora, ganho dois campeonatos, uma Taça da Liga, uma Community Shield e uma Liga dos Campeões, onde defendeu uma grande penalidade que ditou a vitória da sua equipa contra o seu rival inglês, o Chelsea.
Edwin Van der Sar nasceu a 29 de Outubro de 1970. Foi descoberto pelo técnico Van Gaal, na altura em que era ainda técnico-adjunto no Ajax de Amesterdão. Só após três anos no clube é que conquistou a titularidade. Teve grandes épocas na equipa holandesa, em que ganhou a Taça UEFA em 1992, a Liga dos Campeões (numa equipa de jovens talentosos como Davids ou Seedorf), a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental em 1995. Considerado o melhor guarda-redes europeu, o holandês era cobiçado por grandes clubes, o que o levou à Juventus, em 1999, clube em que, infelizmente, as coisas não correram bem, acabando com a sua transferência para o Fulham, devido à contratação de Buffon pela Juventus. Foi nesta equipa, onde esteve desde 2001 até 2005, que Van der Sar voltou a ser grande, contribuindo para a permanência da equipa na Premier League. Posteriormente, Edwin foi contratado pelo Manchester United. O guarda-redes voltou aos grandes momentos que tinha vido no Ajax, tendo, até agora, ganho dois campeonatos, uma Taça da Liga, uma Community Shield e uma Liga dos Campeões, onde defendeu uma grande penalidade que ditou a vitória da sua equipa contra o seu rival inglês, o Chelsea.
No campo, Edwin Van der Sar é um guarda-redes com um excelente jogo de mãos, embora não tenha uma grande agilidade, devido à sua altura (1,97m). É um especialista em grandes penalidades, o que dará um maior favoritismo à sua selecção no desempate após prolongamento.
CURIOSIDADES:
- Edwin Van der Sar não jogou sempre a guarda-redes, pois até aos oito anos era jogador de campo. Num jogo em que o guarda-redes da sua equipa se ausentou, o seu treinador mandou-o ir para a baliza, por causa da sua altura.
- O holandês, antes de ir para o Ajax, estava muito mais preocupado com os estudos do que com o futebol, pois queria obter o diploma de comerciante e abrir uma loja na sua cidade natal, jogando futebol por lazer.
CURIOSIDADES:
- Edwin Van der Sar não jogou sempre a guarda-redes, pois até aos oito anos era jogador de campo. Num jogo em que o guarda-redes da sua equipa se ausentou, o seu treinador mandou-o ir para a baliza, por causa da sua altura.
- O holandês, antes de ir para o Ajax, estava muito mais preocupado com os estudos do que com o futebol, pois queria obter o diploma de comerciante e abrir uma loja na sua cidade natal, jogando futebol por lazer.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Quem é Franck Ribery?
Pode não ter uma cara das mais amigas, mas em campo ninguém "desfila" como ele.
Franck Ribery, francês, é um médio-ofensivo nascido a 7 de Abril de 1983 e que muitos consideram como o sucessor do craque Zinedine Zidane. Iniciou a sua carreira em 2001 no US Boulogne e desde ai foi-se transferindo para vários clubes, nomeadamente turcos. O mais conhecido deverá ser o Galatasaray, onde jogou em 2005, até se transferir para o Olympique Marseille, que foi, de certo, onde teve as suas melhores épocas, até porque recebeu a melhor das "recompenas" : um lugar na seleção francesa no Mundial de 2006. Obviamente, provou o seu valor e 2007 acabou por ser o seu último ano no Marselha, tendo partido rumo à Alemanha, para jogar ao serviço do "gigante" Bayern de Munique.
Ribery é um jogador determinado e muito lutador, finta bem sob pressão e é perito em perfurar a área pelas linhas. Com o seu estilo bruto promete não fazer a vida fácil aos sectores defensivos das outras seleções.
Desta vez, além do habitual vídeo que demonstra as suas capacidades e o que já fez, colocamos outro que por sua vez se trata dum "confronto" amigável entre Ribery e Luca Toni, incluindo alguns desafios menos habituais...
O Confronto
Curiosidades: Possui uma grande cicatriz no lado direito do seu rosto, proveniente dum acidente de carro que teve com os seus pais quando tinha 9 anos. Enquanto que os seus pais não sofreram danos consideráveis, Ribery teve de ser sujeito a algumas cirurgias plásticas.
O Confronto
Curiosidades: Possui uma grande cicatriz no lado direito do seu rosto, proveniente dum acidente de carro que teve com os seus pais quando tinha 9 anos. Enquanto que os seus pais não sofreram danos consideráveis, Ribery teve de ser sujeito a algumas cirurgias plásticas.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Sondagens Jogo por Jogo - Bwin Liga 2007/2008
Ao longo de meses, os visitantes do Jogo por Jogo, votaram nas nossas sondagens "Melhores do campeonato". Agora serão apresentados os resultados finais (quase todos já conhecidos), de acordo com as escolhas dos votantes.
Melhores do campeonato 2007/2008:
Melhor jogador - Lucho González (FC Porto)
Jogador revelação - Tarik Sektioui (FC Porto)
Melhor jogador jovem (sub-23) - Simon Vukcevic (Sporting CP)
Melhor guarda-redes - Eduardo (V. Setúbal)
Melhor treinador - Manuel Cajuda (V. Guimarães)
Quem assim não votou, sugiro que reclame...
domingo, 1 de junho de 2008
Hélder Postiga no Sporting
É oficial e surpreendente. Hélder Postiga é mesmo reforço do Sporting, para as próximas três épocas (com mais uma de opção). O Sporting pagou 2,5 milhões de euros por metade do passe, o que não pode ser considerado muito, dado o seu valor. O jovem extremo da formação leonina, Diogo Viana, está também envolvido no negócio e vai ingressar no FC Porto, sendo curioso verificar como vai evoluir. Postiga terá aproveitado, a mini-folga na selecção, para tratar dos últimos detalhes. Desde 2002/2003 (no FC Porto vencendo a Taça UEFA), que o jogador nunca mais fez uma grande época. Em 2003/2004 não se adaptou de todo ao futebol inglês, não vingando no Tottenham. O FC Porto voltou a contratá-lo para a época 2004-2005, mas nunca mais se afirmou completamente na equipa dos «dragões». 2004-2005 não foi de todo uma grande época para voltar, pois foi a temporada de transição pós-Mourinho, ou seja, uma época imprópria, para qualquer jogador brilhar no clube. Em 2005-2006, prometeu muito na pré-época, com Adriaanse a querer fazer dele uma espécie de médio-ofensivo, mas incompatibilidades com o holandês logo a seguir à segunda jornada, arrastaram-no para um empréstimo de meia época aos franceses do St. Etienne, por forma a actuar com regularidade para poder participar no Mundial 2006. E assim foi. Em 2006-2007, após a ruptura de Co Adriaanse com o FC Porto, regressou, para jogar no plantel às ordens de Jesualdo Ferreira. Depois de uma primeira metade da época de qualidade, e produtiva em termos de golos (10), eclipsou-se estranhamente na segunda metade, sendo o seu lugar ocupado pelo brasileiro Adriano. Este ano também quase não foi opção, sendo emprestado ao Panathinaikos de José Peseiro, a partir de Janeiro, com o mesmo objectivo do seu primeiro empréstimo em França.
Contudo, em jeito de balanço da sua estadia no FC Porto (a segunda, 2004-2008), julgo que foi quase sempre mal aproveitado, pelos sucessivos treinadores que foram chegando ao clube, não tendo as oportunidades devidas em algumas temporadas. Porém tal situação pode-se ter devido a factores extra-desportivos. A primeira metade 2006-2007 foi rara excepção. É um avançado, que não faz da marcação de golos o seu forte (embora em certas épocas marque até um número considerável), mas que é útil a qualquer equipa, pois apresenta mobilidade, não se prendendo aos centrais, alguma capacidade técnica (é um jogador que segura bem a bola, e joga bem de costas para a baliza) e inteligência táctica. No capítulo da concretização, em épocas em que a confiança está em alta, é também bom. O seu maior adversário parece ser mesmo a instabilidade psicológica que aparenta possuir.
Em suma, uma boa contratação para o Sporting, que sem ser cara, teria sido impossível de concretizar em épocas anteriores, de rígida contenção orçamental (esta época, parece que o SCP quer abrir um pouco mais os cordões à bolsa). Julgo que se enquadra bem, no sistema habitual do Sporting de Paulo Bento, com dois avançados, dada a sua mobilidade, e é uma opção de peso para a titularidade, acrescentando qualidade à equipa, num dos sectores, mais debilitados ao longo da época transacta. Terá de se bater, com Liedson, Djaló, Tiuí, Derlei e Carlos Saleiro à partida, embora seis pontas de lança (mesmo numa equipa que jogue com 2) , me pareça excessivo, e julgo que 1 ou 2 poderão vir a ser emprestados, ou mesmo vendidos. Tiuí, parece-me à partida, o elo mais fraco. Esperemos pela pré-temporada.
Contudo, em jeito de balanço da sua estadia no FC Porto (a segunda, 2004-2008), julgo que foi quase sempre mal aproveitado, pelos sucessivos treinadores que foram chegando ao clube, não tendo as oportunidades devidas em algumas temporadas. Porém tal situação pode-se ter devido a factores extra-desportivos. A primeira metade 2006-2007 foi rara excepção. É um avançado, que não faz da marcação de golos o seu forte (embora em certas épocas marque até um número considerável), mas que é útil a qualquer equipa, pois apresenta mobilidade, não se prendendo aos centrais, alguma capacidade técnica (é um jogador que segura bem a bola, e joga bem de costas para a baliza) e inteligência táctica. No capítulo da concretização, em épocas em que a confiança está em alta, é também bom. O seu maior adversário parece ser mesmo a instabilidade psicológica que aparenta possuir.
Em suma, uma boa contratação para o Sporting, que sem ser cara, teria sido impossível de concretizar em épocas anteriores, de rígida contenção orçamental (esta época, parece que o SCP quer abrir um pouco mais os cordões à bolsa). Julgo que se enquadra bem, no sistema habitual do Sporting de Paulo Bento, com dois avançados, dada a sua mobilidade, e é uma opção de peso para a titularidade, acrescentando qualidade à equipa, num dos sectores, mais debilitados ao longo da época transacta. Terá de se bater, com Liedson, Djaló, Tiuí, Derlei e Carlos Saleiro à partida, embora seis pontas de lança (mesmo numa equipa que jogue com 2) , me pareça excessivo, e julgo que 1 ou 2 poderão vir a ser emprestados, ou mesmo vendidos. Tiuí, parece-me à partida, o elo mais fraco. Esperemos pela pré-temporada.
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sexta-feira, 30 de maio de 2008
Quem é Alexander Frei?
Na tentativa de impressionar o mundo, a principal anfitriã deste Europeu 2008, a Suiça, vê Alexander Frei como uma das suas principais armas rumo à grande final.
Para quem desconhece Alexander, ou simplesmente não conhece muito acerca deste avançado, fica aqui a sua história...
Frei iniciou a sua carreira no FC Basel, um clube suiço, por volta de 1997, e onde ficou apenas um ano. Nos 5 anos seguintes marcou presença noutros clubes suiços tendo ficado um ano no FC Thun, outro no FC Lucerne e 3 no Servette FC (pelo qual foi campeão em 2001), onde efectuou um registo de 36 golos num total de 64 jogos. Seguiu-se o clube onde foi mais famoso, o Stade Rennes da Ligue 1, em França, e onde, em 2004/2005 atingiu o estatuto de melhor marcador da liga francesa com 20 tentos apontados. Actualmente joga no Dortmund da Alemanha, um clube com muita história, e é conhecido por ter um apurado faro de golo. O seu espírito lutador torna-o num avançado bastante temível para qualquer guarda-redes, em especial se tivermos em conta a sua habilidade no 1-contra-1.
Alexander Frei é certamente um jogador a tomar em conta para qualquer selecção que enfrente a Suiça.
Como não poderia deixar de ser, no JogoporJogo gostamos provar o que dizemos com vídeos esclarecedores. Façam o favor...
Curiosidade: Durante o Euro 2004, durante um jogo contra a Inglaterra, Alexander foi filmado naquilo que parecia uma "cuspidela" a Steven Gerrard, sendo que mais tarde foi penalizado com uma suspensão de 15 dias. Contudo, acabou por ser ilibado e ficou provado que nada se passou.
Para quem desconhece Alexander, ou simplesmente não conhece muito acerca deste avançado, fica aqui a sua história...
Frei iniciou a sua carreira no FC Basel, um clube suiço, por volta de 1997, e onde ficou apenas um ano. Nos 5 anos seguintes marcou presença noutros clubes suiços tendo ficado um ano no FC Thun, outro no FC Lucerne e 3 no Servette FC (pelo qual foi campeão em 2001), onde efectuou um registo de 36 golos num total de 64 jogos. Seguiu-se o clube onde foi mais famoso, o Stade Rennes da Ligue 1, em França, e onde, em 2004/2005 atingiu o estatuto de melhor marcador da liga francesa com 20 tentos apontados. Actualmente joga no Dortmund da Alemanha, um clube com muita história, e é conhecido por ter um apurado faro de golo. O seu espírito lutador torna-o num avançado bastante temível para qualquer guarda-redes, em especial se tivermos em conta a sua habilidade no 1-contra-1.
Alexander Frei é certamente um jogador a tomar em conta para qualquer selecção que enfrente a Suiça.
Como não poderia deixar de ser, no JogoporJogo gostamos provar o que dizemos com vídeos esclarecedores. Façam o favor...
Curiosidade: Durante o Euro 2004, durante um jogo contra a Inglaterra, Alexander foi filmado naquilo que parecia uma "cuspidela" a Steven Gerrard, sendo que mais tarde foi penalizado com uma suspensão de 15 dias. Contudo, acabou por ser ilibado e ficou provado que nada se passou.
Quem é Zlatan Ibrahimovic?
Alto, possante, habilidoso e sueco. É assim que melhor descrevemos Zlatan Ibrahimovic, jogador do Inter de Milão e um dos grandes talentos do futebol moderno. Nascido a 3 de Outubro de 1982, sempre teve altos e baixos no seu rendimento, já que esteve muitas vezes limitado às adaptações a diferentes categorias futebolísticas. O seu primeiro grande clube foi o Ajax, onde, aos 18 anos, já prometia ser uma promessa mundial graças a exibições muito positivas e um importante golo de ouro na taça dos Países Baixos. Entretanto foram surgindo mais clubes interessados como por exemplo a AS Roma, porém o Ajax não estava muito ansioso para ver este jovem abandonar tão cedo o clube.
Surgiu, entretanto, o Euro 2004, que foi, definitivamente, onde Zlatan se demonstrou mais e onde provou a muitos clubes o seu indiscutível valor. No final da época desse mesmo ano, Zlatan recebeu um "convite" de 19 milhões de euros para ingressar na "Vecchia Signora" de Itália, a Juventus, onde viria a provar que valia tanto ou mais do que a quantia pela qual foi comprado.
Como não era, claramente, um jogador veterano da Juventus, optou por sair, aquando da condenação desta à Série B da Liga Italiana, sendo que se transferiu para o Inter de Milão onde está a jogar actualmente, e bem.
Contudo, neste post optámos por deixar um vídeo mostrar-vos as capacidades gargantuanas de Zlatan Ibrahimovic...
Curiosidade: O faro de jovens-estrela que Arsène Wenger possui não deixou passar Zlatan como despercebido, e, aos 19 anos, ainda no Malmö da Suécia, recebeu um convite para se juntar aos "gunners". Porém, o Malmö não quis perder a sua maior estrela, sendo que por isso recusou a contratação.
Surgiu, entretanto, o Euro 2004, que foi, definitivamente, onde Zlatan se demonstrou mais e onde provou a muitos clubes o seu indiscutível valor. No final da época desse mesmo ano, Zlatan recebeu um "convite" de 19 milhões de euros para ingressar na "Vecchia Signora" de Itália, a Juventus, onde viria a provar que valia tanto ou mais do que a quantia pela qual foi comprado.
Como não era, claramente, um jogador veterano da Juventus, optou por sair, aquando da condenação desta à Série B da Liga Italiana, sendo que se transferiu para o Inter de Milão onde está a jogar actualmente, e bem.
Contudo, neste post optámos por deixar um vídeo mostrar-vos as capacidades gargantuanas de Zlatan Ibrahimovic...
Curiosidade: O faro de jovens-estrela que Arsène Wenger possui não deixou passar Zlatan como despercebido, e, aos 19 anos, ainda no Malmö da Suécia, recebeu um convite para se juntar aos "gunners". Porém, o Malmö não quis perder a sua maior estrela, sendo que por isso recusou a contratação.
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A rescisão de Assunção...
O trinco do FC Porto, Paulo Assunção, anunciou recentemente a sua rescisão da equipa «azul e branca» por intermédio da Lei Webster, sendo que é a primeira vez que um jogador, em Portugal, evoca esta lei para se desprender do clube a que pertence. Muito sucintamente, esta lei permite aos jogadores que estejam a jogar por um clube estrangeiro, e cujo clube já representaram por 3 anos sobre o contrato, que possam abandonar o clube na condição de pagarem uma "ligeira" indemnização ao clube onde estiveram ( trata-se do valor total dos vencimentos que iriam receber até ao final do contrato ).
Quanto a Paulo Assunção, o seu destino é incerto, e desconhecidos são os seus motivos para o afastamento dum clube onde praticou muito bom futebol, em especial nesta última época 07/08. Porém, acreditamos que virá tudo a ser esclarecido, mas sabemos que, apesar de ter estado ao seu mais alto nível, não foi muito feliz.
Quanto a Paulo Assunção, o seu destino é incerto, e desconhecidos são os seus motivos para o afastamento dum clube onde praticou muito bom futebol, em especial nesta última época 07/08. Porém, acreditamos que virá tudo a ser esclarecido, mas sabemos que, apesar de ter estado ao seu mais alto nível, não foi muito feliz.
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