quinta-feira, 24 de abril de 2008

Liga dos Campeões - Meias-Finais




Resultados:

Liverpool 1-1 Chelsea FC (Kuyt, 43'; Riise (p.b.), 90+4')
FC Barcelona 0-0 Manchester United





Análise:

Dois jogos pautados pelo equilíbrio, em eliminatórias que estão longe de estar resolvidas, principalmente a que opõe "red devils" e "blaugrana".
Em jeito de síntese, convém referir, a infelicidade do Liverpool, e nomeadamente do defesa norueguês John Arne Riise, ao introduzir uma bola na própria baliza, a instantes do final do jogo. Jogo esse, que foi controlado pelo Liverpool, ao longo dos 90 minutos, e cujo resultado podia ter sido mais dilatado, numa partida em que o Chelsea, esteve quase sempre, remetido ao seu meio-campo, insistindo em bolas longas sem resultados (o meio-campo não ganhava as segundas bolas) para o único ponta-de-lança, Didier Drogba.
O encontro, de Camp Nou, não trouxe nada que não se esperasse, com o desenrolar dos 90 minutos, a ter uma toada, tal e qual o Jogo por Jogo, preveu, de tão óbvio que era. O Barcelona, a apostar no que é mais forte, a circulação de bola (teve 64% de posse de bola neste jogo), devido tanto à qualidade técnica e intelectual dos seus jogadores (essencialmente da linha média), como a rotinas colectivas adquiridas, ao longo das últimas épocas. Iniesta, colocado surpreendentemente no flanco esquerdo do ataque, serviu para acrescentar ainda mais qualidade, no capítulo da gestão da bola. Neste ponto, o Barça, foi forte, fazendo o que lhe competia perante um Manchester remetido ao último terço do terreno, bem colocado e seguro defensivamente, efectuando uma pressão média-baixa, contudo os "blaugrana" conseguiram penetrar poucas vezes neste último reduto inglês. Houve também algum desperdício da equipa da casa, em termos da concretização, pois remataram 21 vezes, tendo algumas boas oportunidades até, enquanto os forasteiros (que apenas tiveram 6 remates), falharam uma hipótese soberana, aquando da falha de uma grande penalidade, na fase inicial do encontro, por parte de Cristiano Ronaldo (porque os grandes génios também vacilam).
Em Old Trafford, embora o Barcelona, não queira porventura, abdicar do seu estilo de jogo habitual, preve-se um Manchester um pouco mais, a segurar a posse de bola, "assumindo" mais a partida.
O 0-0 parece, beneficiar os homens de Manchester, mas como se têm provado, em anos anteriores, este resultado, mesmo conseguido fora, é bastante traiçoeiro. Diria então, que a eliminatória está no intervalo, com ambas as equipas com as mesmas probabilidades teóricas, de alcançarem Moscovo.
Veremos para a semana...


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