terça-feira, 13 de maio de 2008

Balanço Bwin Liga 2007/2008 (Análise Detalhada)

FC Porto (T: Jesualdo Ferreira)

Não teve qualquer concorrência interna nesta época, depois de uma época em que se sagrou campeão somente na última jornada. Com um onze base (4x3x3), rotinado, praticamente igual ao da época transacta, e com mais algumas opções de valor, como Farías, Kazmierczak ou Mariano, o FC Porto passeou, literalmente, neste campeonato. Jesualdo Ferreira, sem ser sagaz tacticamente, pois os «dragões» continuam a só saber jogar em 4x3x3, teve o mérito de manter sempre a equipa unida e motivada, e lidou sempre correctamente com a comunicação social, mostrando-se forte neste aspecto. A equipa foi sempre um colectivo coeso e sólido defensivamente. Lucho, cresceu ainda mais, enquanto que Lisandro, transformado em ponta-de-lança, demonstrou pela primeira vez a plenitude das suas capacidades. Melhor ataque e melhor defesa do campeonato, que fica manchado somente pela perda de seis pontos, devido ao processo «Apito Final» (75-6=69) Bosingwa, já terá sido transferido para o Chelsea, por avultada quantia (20,5 milhões de euros), e espera-se mais uma ou duas transferências de jogadores-chave, para rechear os cofres do FC Porto, tal como após outras épocas de sucesso.

Sporting
(T: Paulo Bento)

Época irregular, e com um registo fraquíssimo extra-muros (4 vitórias em 15 jogos e goal average -6, é péssimo para quem se diz candidato ao título), que contudo não pode ser classificada como má, em termos classificativos, pois pela terceira vez consecutiva, os «leões» garantem o 2º lugar, e consequente apuramento directo para a Liga dos Campeões, o que é fundamental em termos desportivos, e principalmente financeiros, num clube com elevado passivo. Com um plantel, não muito diferente da época (saiu Nani, Custódio, Ricardo, e pouco mais) anterior, em parte da época algumas unidades fundamentais do ano anterior, apresentaram claro sub-rendimento (Miguel Veloso ou Romagnoli por exemplo). As arriscadas apostas de Leste, tiveram sortes diferentes (Vukcevic e Izmailov vs. Had e Purovic), mas mesmo os que se afirmaram, necessitaram de algum tempo de adaptação, o que dificultou o entrosamento da equipa. No habitual 4x4x2 losango, o Sporting, entrou inúmeras vezes, mal nas partidas, nomeadamente nos primeiros 45 minutos. Paulo Bento, parece também, não ter conseguido introduzir na equipa, os níveis motivacionais e de confiança de épocas anteriores. Falando por sectores, o elo mais fraco da equipa, foi sempre o guarda-redes Rui Patrício, quase sempre muito inseguro, não demonstrou sequer entrosamento com a defesa, o que valeu alguns golos sofridos. Este guarda-redes tem bons reflexos, quem sabe terá bom futuro, mas para já está longe de ser um bom "guardião", e a opção Stojkovic ou mesmo Tiago, teria sido muito mais fiável.

V.Guimarães
(T: Manuel Cajuda)

Brilhante. Não se pode descrever de outra maneira o trajecto de uma equipa recém promovida, e que culmina na qualificação para a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, pela primeira vez na história do clube. Lutou "taco a taco", com os «grandes» com orçamentos, esmagadoramente superiores, e teve no apoio da sua massa associativa (que embora não seja ela que jogue), um pilar importante. Em 4x3x3 ou 4x2x3x1, Manuel Cajuda, foi realista, aproveitando da melhor forma a capacidade dos seus jogadores, alguns muito bons (Geromel, Desmarets, João Alves, ...), mas consciente das respectivas limitações. A equipa sem encantar, jogou sempre um futebol com princípios de jogo, com cada jogador a saber muito bem o que fazer em campo. O ponto de viragem do campeonato, terá sido a vitória sobre o Sporting em Guimarães, pois a partir daí, a hipótese Champions, começou a parecer real e Cajuda soube sempre manter os níveis de concentração elevados, não deixando que a boa posição classificativa motivasse algum tipo de euforia antecipada no plantel. Resumindo e sem querer tirar mérito, a época foi muito boa, mas noutro ano daria porventura, somente para a UEFA (o que já seria óptimo), mas a desorientação dos clubes de Lisboa, permitiu este feito merecido.

Benfica
(T: Fernando Santos/ José António Camacho/ Fernando Chalana)

Desastre. É a melhor palavra para definir, o campeonato do Benfica. Numa época em que Luís Filipe Vieira, assumiu as rédeas do futebol encarnado, os resultados não podiam ter sido piores. Foi tudo mau, desde a pré-época "para o lixo" de Fernando Santos, à perda de jogadores fulcrais, passando pelo histerismo do presidente em relação ao processo «Apito Dourado», que motivou instabilidade na equipa. O timing escolhido para a nomeação de Rui Costa, para director da S.A.D. na próxima época, foi horrível, pois este ainda era jogador do plantel. Os jogadores que chegaram, não constituíram um plantel, na verdadeira acepção da palavra, mas sim um amontoado de jogadores, uns maus (Binya, Zoro, Luís Filipe, Edcarlos, Makukula ...), uns de qualidade, mas extremamente imaturos ainda (Di María, Adu, Coentrão), e muito poucos de real valia (Rodríguez, Cardozo...). Em termos tácticos, de mudança em mudança, de treinador, não foi possível consolidar uma, bem como uma dinâmica ou princípios de jogo. Do 4x4x2 losango de Santos, passando pelos 4x4x2 clássico e 4x2x3x1 de Camacho, culminando na tentativa de 4x4x2 losango do pobre e desorientado Chalana, o Benfica em campo, foi somente a soma das individualidades, e pouco mais que isso. Aliás, o espanhol, que já se sabia que não é nenhum mestre da táctica, apresentou-se fraco no que era forte (disciplina), apresentando-se extremante apático e conformado, abandonando o barco numa altura errada. Resumido, a falha da qualificação para a Liga dos Campeões (nem a pré-eliminatória...), foi caótica, tanto o 4º lugar, como os pontos perdidos em casa, não são admissíveis, num ano em que se gastou cerca de 31 milhões em contratações! Há muito mais para dizer, mas como já tal foi escrito num post deste Blog, e tendo em conta, que este resumo deve ser breve ficamos por aqui.

Marítimo
(T: Sebastião Lazaroni)

Numa equipa, com orçamento para o futebol a roçar nos 8 milhões de euros (4º melhor do campeonato), devido entre outros, aos fundos provenientes do governo regional, a qualificação para a Taça UEFA, é quase uma obrigação, mas tal não acontecia há vários anos. Sebastião Lazaroni, soube aproveitar bem, um grupo constituído, fundamentalmente por seus compatriotas, ao qual se juntaram contratações de jogadores portugueses bem sucedidas (regresso de Bruno, Fábio Felício, Ricardo Esteves ou Makukula na primeira metade da época), e que vieram equilibrar um plantel demasiado estrangeirado noutros anos. Os insulares, alcançaram também a melhor posição de sempre num campeonato nacional (5º), pelo que esta época, deve ser recordada e vista como um modelo a seguir, em temporadas seguintes.

V.Setúbal
(T: Carlos Carvalhal)

O V.Setúbal quebrou nos últimos jogos da época, e consegue o apuramento para a Taça UEFA, devido à vaga aberta, no 6º lugar, via Taça de Portugal, contudo não há que retirar nenhum mérito, pois foi um 2007/2008 sensacional. Numa equipa com orçamento baixíssimo, Carlos Carvalhal, demonstrou o porquê de ser (para os editores do Jogo por Jogo é), um dos melhores treinadores portugueses. Assumiu uma função estilo manager, tratando ele próprio das contratações da equipa, numa política de rigor orçamental, recrutando jogadores, alguns desacreditados por fracas épocas realizadas, e transformando-os em alguns dos jogadores mais cobiçados a nível nacional neste momento (Eduardo, Pitbull, ..). Montou uma equipa num sistema, de 4x3x3, com um meio-campo sólido, que foi o pilar de toda uma equipa (Elias, Sandro, Ricardo Chaves), e transformou o Vitória, quase despromovido da época passada, numas das melhores equipas a nível táctico do futebol português, que apesar de ter um plantel curto e com valia teórica para lutar pela manutenção, demonstrou que o todo é muito mais que a soma das partes. Merece a UEFA. Carvalhal, para o ano rumará à Grécia (onde irá auferir um salário superior), em virtude do bom trabalho realizado, o que, aliado à participação europeia desgastante, faz com que se espere, tempos mais difíceis, em Setúbal, na época vindoura.

Sp.Braga
(T: Jorge Costa / António Caldas / Manuel Machado / António Caldas)

A par, do Benfica, a maior desilusão do campeonato. Após três quartos lugares consecutivos, o presidente António Salvador, construiu um plantel forte (contratou-se Linz, João Pereira ou Jorginho entre outros) para repetir essa classificação, nunca perdendo de vista a hipótese de lutar com os grandes, pelos três primeiros lugares. E devido à irregularidade, que Benfica e Sporting apresentaram, este ano seria o ideal, para tal proeza. Contudo, viu os seus rivais regionais (V.Guimarães), a intrometerem-se nessa luta, e acabou o campeonato, na sétima posição, o que era de todo inesperado no princípio da época. Por entre as saídas, de Jorge Costa e Manuel Machado, andou António Caldas, mas com qualquer um dos três treinadores, o balneário criado, foi quase sempre difícil de gerir, reflectindo-se na irregularidade, de um clube, que também diga-se foi perseguido por lesões (contudo tal pode dever-se a uma pré-época mal planeada). Problemas disciplinares com João Pinto ou César Peixoto, na era Manuel Machado, marcaram a época, e levaram à saída, juntamente com os maus resultados, do "professor". Para a próxima época, estará certo Jorge Jesus no comando técnico, numa época que se espera, que volte a retomar o rumo, dos anos anteriores a este.

Belenenses
(T: Jorge Jesus)

Triste desfecho, para o Belenenses, que por razões burocráticas (Caso Meyong), perde a possibilidade, de nova participação europeia. E os do Restelo, foram das melhores equipas nacionais esta época. Depois de um início de época, irregular, devido porventura ao esforço de uma participação europeia (ainda por cima com o gigante Bayern), a "máquina azul" engrenou, com Jorge Jesus ao leme, que mais uma vez se revelou brilhante, quer no planeamento, quer na leitura táctica dos jogos (jogos com Sporting e Benfica em casa, e FC Porto fora, são apenas alguns exemplos). Normalmente, em 4x4x2 losango, o Belenenses, com jogadores de enorme valia, principalmente a nível do meio-campo (José Pedro, Silas, Rúben Amorim...), foi sempre uma equipa organizada e difícil de bater. No ataque, Weldon, fez quase sempre dupla com Roncatto, e foi uma das revelações do campeonato, apontando 13 golos, fazendo esquecer Dady, que ainda por cima era muito menos dotado tecnicamente, acentuando o acerto desta contratação. Para o ano preve-se um certo desmembramento, da equipa, pois as saídas de Jorge Jesus (este principalmente), Rúben Amorim (Benfica), Rolando (FC Porto) e Weldon (Cruzeiro), não serão facilmente colmatadas.·


Boavista (T: Jaime Pacheco)


Sobre o Boavista, podemos dizer que, após a demonstração que Pacheco deu da sua ainda existente firmeza futebolística, o trabalho desta equipa foi razoavelmente positivo. A demonstração mencionada remete à dispensa de cerca de 80% do plantel da equipa axadrezada na pré-época, que é algo a que não estamos de todo habituados a ver hoje em dia, muitos ainda se perguntavam o que estaria Pacheco a fazer...e os resultados iniciais do Boavista de famosos não tinham nada mas a pouco e pouco, Jaime Pacheco controlou uma nova equipa, que com algumas boas contratações à Boavista, conseguiu fazer um trabalho positivo, destacando a sua invencibilidade caseira com os grandes. É óbvio, que nem Jaime Pacheco é evoluído tacticamente, nem Mateus, Diakité, Marcelão ou Zé Kalanga, serão jogadores para voos muito mais altos, mas para uma equipa do meio da tabela, ao estilo aguerrido deste treinador, se enquadram bem e personificam as suas ideias. O problema dos salários em atraso, e risco de falência, assolou também o dia a dia do Boavista, trazendo instabilidade, bem como as eleições a meio da época, contudo nessas alturas, Pacheco, mostrou trabalho, no que é forte, ou seja, mobilização e motivação dos seus atletas, apelando sempre ao espírito de sacríficio e profissionalismo. Claro que o senão do "Apito final" veio deitar as esperanças dos boavisteiros, cano abaixo com a terrível e cruel sentença da despromoção. Porém o Boavista pediu o recurso, por isso a ver vamos...


Nacional
(T: Predrag Jokanovic)

Fellype Gabriel, Juninho, Fábio Coentrão e Juliano Spadacio, são todos jogadores, que sabem tratar muito bem o esférico, do meio-campo para a frente. Contudo, foi precisamente no ataque, que a equipa apresentou as suas maiores pechas, registando o pior ataque do campeonato, no cômputo geral deste. A equipa até nem a trocava mal, a meio-campo, mas na finalização, o Nacional falhava bastante. A defesa foi das menos batidas da prova. O 10º lugar, e a prestação em casa, ficam muito aquém das expectativas iniciais, de uma equipa que tem sempre em vista, a Europa. Mas, a falta de ambição de um treinador, que se revela quando têm aquela atitude ridícula no jogo com o Guimarães, não demonstrando competências para o cargo, não podia dar em muito mais que isto. O 0-3 no Dragão, frente a um FC Porto desconcentrado, já a pensar nos festejos do título, foi uma "gracinha", numa época mediana.

Naval
(T: Francisco Chaló / Fernando Mira / Ulisses Morais)

Época normal, para as aspirações da Naval, que apenas passam pela conquista da manutenção, e o mais cedo possível. Teve dois treinadores, um que mal aqueceu o lugar, não podendo assim dizer muito sobre este, e os três pontos, ganhos na secretaria (Caso Meyong), pouco ou nada, interessaram, servindo apenas para os da Figueira, subirem um par de lugares. Em termos individuais, nomes como João Ribeiro, Marinho ou Marcelinho, passam a partir de agora, a merecer alguma atenção. Quanto, a Ulisses Morais, somente posso dizer, que cumpriu os mínimos.


Académica (T: Manuel Machado / Domingos Paciência)

Mais uma vez a Académica, nada mais consegue, do que apenas a manutenção. E espera-se sempre mais qualquer coisa da «Briosa». Contudo, numa época difícil, em que teve dois treinadores, um deles que fez toda a pré-época, o 12º lugar, com sete pontos de vantagem sobre a "linha de água", acabou por ser um mal menor. O 3-0, no Estádio da Luz, foi o pico máximo da temporada, num jogo, em que a Académica praticamente garantiu a manutenção. Domingos Paciência deverá continuar na próxima época e a equipa têm muitos jovens, que importa seguir com atenção em 2007/2008.

E.Amadora
(T: Daúto Faquirá)

De uma equipa, muito mais preocupada em não perder, do que em ganhar, não se pode esperar muito mais. As zero vitórias fora, traduzem, esta falta de ambição. Porém, numa época, em que existiram sempre forças a remar contra a equipa, como os salários em atraso, o campeonato realizado pelo Estrela, nem pode ser considerado mau de todo. Afinal, garantiu a manutenção, objectivo primordial, e teve em Mateus, o seu jogador mais interessante, efectuando inúmeras assistências para golo. O caso de Tiago Gomes, foi curioso, pois parte a meio da época, para o Málaga, sem capacidade financeira para o adquirir, e regressa ao Estrela, pela mesma porta que saiu, cumprindo a recta final da época.

Leixões
(T: Carlos Brito / António Pinto)


20 anos, depois o Leixões regressou ao escalão maior do futebol português. E para ficar. Contou muito com a ineficácia extrema dos dois atrás (Leiria e Paços), pois uma equipa que vence 4 jogos em 30 no campeonato, não seria muito normal que conseguisse a manutenção. Contudo, numa equipa pouco experiente, os muitos empates ainda foram segurando os matosinhenses. A saída de Carlos Brito, perto do final da época, em nada ajudou a equipa a conseguir a manutenção, que a obteve sobretudo, devido a terceiros, que também falharam.

P.Ferreira
(T: José Mota)

Após um brilhante sexto lugar e consequente participação europeia, a época não podia ter corrido pior ao Paços, mas ainda pode ser salva na secretaria, devido à hipotética descida do Boavista à Liga Vitalis. Os custos de uma participação europeia, para um clube tão pequeno, foram enormes, e a arbitragem revelou-se sempre cruel e danosa, para esta equipa, justificando-se claramente os protestos dos seus dirigentes. Contudo, tais factores não explicam tudo, e o Paços de Ferreira, apesar de mais uma vez, sob o comando de José Mota, ter apresentado um futebol, sempre intenso e com transições rápidas, o que agrada à vista, tacticamente foi sempre débil e pouco inteligente na gestão da bola, o que lhe valeu a perda de inúmeros pontos, para adversários directos muito mais fortes tacticamente, como Estrela ou Académica. Em termos individuais, Wesley, foi sem dúvida o melhor jogador da equipa, não apenas pelos golos. Esperemos pela decisão da C.D. da Liga, relativamente ao Boavista, para ver se estes ainda ficam pela Bwin Liga na próxima temporada.

U.Leiria (T: Paulo Duarte / Vítor Oliveira)

Temporada medíocre. Valerá a pena, não se conseguindo a qualificação europeia, entrar na Europa, via Intertoto? Depois de experiências anteriores de clubes, que apontavam claramente para o não, esta época da União reafirma isso. É que parece, que essa participação, que antecipou toda uma preparação competitiva da equipa na pré-época, e provocou um desgaste grande, pois entre Intertoto e UEFA, jogaram-se seis jogos, parece ter sido o primeiro factor, que levou ao descalabro do Leiria, esta época. Outro, e talvez o mais preocupante, foi as dificuldades de balneário, que levaram a inúmeros problemas disciplinares, ao longo de toda a época, com o presidente a ameaçar não pagar a seis jogadores do plantel, logo no início da época, por alegada falta de empenho, destes atletas. Para Maciel e Alhandra, as noites de Leiria foram uma "loucura", o que valeu a saída do primeiro do plantel, e a fragilização da posição do segundo na equipa. Ou seja, foi uma época sempre atormentada, por um "balneário", complicado de gerir, e que ainda ficou mais, após supostamente, alguns jogadores, não acreditando na manutenção da equipa na Liga, terem começado a assegurar contratos com outros clubes para a próxima temporada. No comando técnico, tanto o jovem Paulo Duarte, como o desactualizado Vítor Oliveira, não tiveram qualquer capacidade, para inverter o rumo dos acontecimentos, há muito traçado, numa equipa montada para conseguir no mínimo a primeira metade da tabela, dado o bom valor das suas individualidades. A goleada (4-1), sobre o Sporting, de nada vale para maquilhar a má época, e a última jornada do campeonato, não foi mais do que um respirar de alívio, para uma União de Leiria, há muito condenada. Além disso, está também envolvida, no processo «Apito Final», podendo ser retirados três dos seus já escassos pontos.

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